quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Desabafo

Um freguês vende a todos os seus fregueses umas soluções rotuladas por um partido... esse freguês meses antes tinha andado na sua freguesia na venda ao mesmo tempo que o partido, por todo esse universo, vendia as suas soluções ..

Todos ajudam à venda, todos ajudam a vender e tudo serve para vender.

O primeiro balanço é feito no universo e o partido vende e abafa a concorrência... bom balanço (pensam alguns!).

O freguês animado aumenta o cross-selling e na sua freguesia força a venda... vem a altura do balanço e não há aumento do volume de negócios... fica o freguês sem atingir a liderança junto ao mercado onde os seus concorrentes nesse dia festejam!

Lembra-se o escritor que o freguês estava na administração da empresa quando dois seus vendedores largaram a empresa e se puseram por conta propria a tratar dos seus interesses!!

Espanta-se a freguesia quando vê o freguês largar e criticar o vendedor do universo!!

Tão curto foi o tempo entre o fim da venda e o inicio da saída que não dava para uma roseira ganhar espinhos.

Dizem uns coerência, dizem outros frontalidade, berram outros com a honestidade.

Pensam uns na dificuldade de encaixar estas palavras nas acções... como pode haver coerência na saída se este era o melhor partido; como podemos ver frontalidade nas acções de Outubro que não se degradaram até Dezembro... como podemos ver honestidade... porque os freguesese somos todos nós e a todos nós o freguês nos vendia o seu partido como o melhor.

Até que percebi... li em corte o Gonçalo : "Mereces mais que esta freguesia, e esta freguesia não te merece a ti." e por momentos juntei-me e percebi onde está toda a honestidade e coerência e ei-la que adivinho o pensamento do freguês: "Este partido é bom, mas não é para mim!"

O escritor, adivinho é também ele leitor de livros e já trabalhou nas vendas e um mestre deu-lhe um ensinamento ancetral: NUNCA VENDAS AQUILO QUE NÃO COMPRES

A vida é boa para